http://www.estadao.com.br/jornaldocarro/noticias/geral/2007/mai/19/113.htm
SÃO PAULO - A resolução 3401, de setembro de 2006, permite a aquisição do
débito de uma instituição financeira por outra. Isso beneficia quem
financiou a longo prazo antes de 2006, quando os juros eram mais altos.
Agora, podendo trocar de banco, é possível refinanciar a dívida a taxas
menores.
Segundo Renata Reis, técnica da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor
(Procon), nenhuma instituição financeira tem a obrigação de renegociar um
financiamento. "Mas como o cliente pode optar por transferir a dívida, o
banco acaba cedendo."
"Dificilmente, o banco no qual se fez o empréstimo vai reduzir os juros e
manter o mesmo número de parcelas", explica Miguel de Oliveira,
vice-presidente da Anefac, associação que reúne executivos da área
financeira. "Mas a nova resolução aumenta a possibilidade de renegociação,
já que a empresa não quer perder o cliente."
O executivo afirma que, tomando-se como exemplo um carro de R$ 25 mil
comprado há dois anos, o valor da dívida pode cair cerca de 50%. A parcela,
no entanto, tem redução menor (confira, ao lado, a simulação).
A prática é pouco conhecida. Além de nova, não é divulgada pelas
instituições financeiras. Consultados, os bancos GMC, Volkswagen e Finasa -
parceiro da Ford - responderam que fazem renegociação dos débitos do carro,
mas não deram detalhes. "Procuramos adequar as condições ao cliente" foi a
resposta-padrão. Já o Banco PSA, da Peugeot e da Citroën, não renegocia as
dívidas.
Antecipando parcelas
Já quem tem dinheiro pode reduzir a dívida. "Recomendo a prática quando o
cliente tem dinheiro parado no banco, com rendimento inferior a 1% ao mês",
diz Oliveira. "É melhor usar as economias para quitar prestações do
financiamento iniciado há dois anos, com juros médios mensais a 3,62%." As
prestações antecipadas, pagas à vista, ficam livres dos juros embutidos.
SÃO PAULO - A resolução 3401, de setembro de 2006, permite a aquisição do
débito de uma instituição financeira por outra. Isso beneficia quem
financiou a longo prazo antes de 2006, quando os juros eram mais altos.
Agora, podendo trocar de banco, é possível refinanciar a dívida a taxas
menores.
Segundo Renata Reis, técnica da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor
(Procon), nenhuma instituição financeira tem a obrigação de renegociar um
financiamento. "Mas como o cliente pode optar por transferir a dívida, o
banco acaba cedendo."
"Dificilmente, o banco no qual se fez o empréstimo vai reduzir os juros e
manter o mesmo número de parcelas", explica Miguel de Oliveira,
vice-presidente da Anefac, associação que reúne executivos da área
financeira. "Mas a nova resolução aumenta a possibilidade de renegociação,
já que a empresa não quer perder o cliente."
O executivo afirma que, tomando-se como exemplo um carro de R$ 25 mil
comprado há dois anos, o valor da dívida pode cair cerca de 50%. A parcela,
no entanto, tem redução menor (confira, ao lado, a simulação).
A prática é pouco conhecida. Além de nova, não é divulgada pelas
instituições financeiras. Consultados, os bancos GMC, Volkswagen e Finasa -
parceiro da Ford - responderam que fazem renegociação dos débitos do carro,
mas não deram detalhes. "Procuramos adequar as condições ao cliente" foi a
resposta-padrão. Já o Banco PSA, da Peugeot e da Citroën, não renegocia as
dívidas.
Antecipando parcelas
Já quem tem dinheiro pode reduzir a dívida. "Recomendo a prática quando o
cliente tem dinheiro parado no banco, com rendimento inferior a 1% ao mês",
diz Oliveira. "É melhor usar as economias para quitar prestações do
financiamento iniciado há dois anos, com juros médios mensais a 3,62%." As
prestações antecipadas, pagas à vista, ficam livres dos juros embutidos.
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