Os departamentos de RH em sua maioria aplicam métodos impessoais e de ação em massa, ignorando assim a peculiaridade de cada indivíduo. Os colaboradores são gerenciados pelos seus números de matrícula e não como seres únicos.
Segundo os behavioristas, o homem é um ser complexo e dotado de necessidades diferenciadas. Muitas empresas não pregam em sua cultura essa diferenciação, mas sim as idéias impostas pelos administradores e colocadas em prática pelo RH, advém daí a baixa popularidade de seus profissionais, muitas vezes mais ligados as fases burocráticas da função do que ao enriquecimento das relações interpessoais.
A Abordagem Humanística da Administração concebe a idéia de que o indivíduo produz melhor quando socializado e bem relacionado no ambiente de trabalho. Esses fatores na maioria das empresas não são gerenciados pela área de Recursos Humanos, mas sim pelos gerentes e coordenadores, deturpando muitas vezes a visão do Depto de RH.
Cada líder deve ser visto como um profissional de RH, suas funções hoje extrapolam o tecnicismo e os objetivos explícitos de seu trabalho. Mas poucos são aqueles que possuem qualidades que atendam aos requisitos dos trabalhos humanísticos. O QI hoje é dominado pelo QE (quociente emocional) criando ai espaços para os profissionais de recursos humanos atuarem em outras funções. O outsourcing das funções burocráticas do RH confirma essa tendência.
Mas por que tanta insatisfação? O profissional de RH tem que conhecer e possuir habilidades em diversas outras áreas da organização para identificar quais os funcionários que atendam essa nova perspectiva de junção do técnico com o lado humano. Mas isso não ocorre porque na maioria das vezes seus conhecimentos não estão focados no core da organização, mas sim em áreas específicas do RH.
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