Quer aumentar sua expectativa de vida?
Pois então, se você pensa que apenas ir na academia ou correr todos os dias garantirá seu futuro longevo e saudável está redondamente enganado.
Novamento o ditado que diz que de nada adianta um corpo perfeito em uma cabeça vazia tem comprovação. O exercício cerebral faz tão bem quanto o movimento corporal.
Neurocientistas tem afirmado que as chances de se ter o Mal de Alzheimer são maiores em pessoas que não puderam ou não quiseram ter atividades relacionadas ao campo mental, tanto na idade adulta quanto na velhice. Ler um livro, ir ao cinema, ir ao teatro, estudar são fatores preponderantes na expectativa de vida.
Aqui cabe um contraponto social, afinal muitas pessoas não tem acesso a cultura porque não podem, não porque não querem. Um indíviduo excluído na sociedade além de já viver mal, ainda vive menos, cômico se não fosse trágico.
Segue trecho do Ex-Blog do César Maia* a respeito de uma pesquisa americana relatando o aumento do tempo de vida apenas por se estudar um ano a mais.
*(sim, sou esquerda mas leio autores de direita! rs)
EDUCAÇÃO E EXPECTATIVA DE VIDA!
01. É evidente que pessoas com mais renda e por isso com maiores possibilidades de acesso à saúde e a educação tenham uma expectativa de vida maior. A questão é -era- estudar a correlação entre escolaridade e expectativa de vida, entre pessoas que cursaram a mesma escola e, portanto com extração social semelhante.
02. O caderno MAIS da Folha de SP do ultimo domingo publica artigo de Gina Kolata do New York Times -Saber e Viver, que trata desta questão. Leia abaixo o trecho central deste artigo. Um ano a mais de escolaridade no ensino fundamental significa um ano e meio a mais de vida para alunos de mesmo nível social.
03. “A resposta veio quando Lleras-Muney leu outro estudo, antigo. Cerca de cem anos atrás, diferentes Estados norte-americanos começaram a aprovar leis obrigando crianças a freqüentar a escola por mais tempo. Adriana soube como aproveitar os dados. “A idéia era perguntar se quando um Estado mudasse a escolaridade compulsória de, digamos seis para sete anos, as pessoas que tivessem sido obrigadas a ir para a escola por seis anos viveram tanto quanto aquelas que tiveram de ir por um ano a mais”, disse. Quando Lleras-Muney terminou a análise, descobriu que a expectativa de vida aos 35 anos fora estendida em até um ano e meio só pelo fato de ter um ano a mais de escolaridade”.